1º/10/2025

O problema da iluminação pública precária no Distrito Federal tem se tornado cada vez mais evidente, e Taguatinga está entre as regiões administrativas mais afetadas. De acordo com dados da Ouvidoria do GDF, de janeiro a 29 de setembro de 2025, foram registradas 6.038 queixas sobre falhas no serviço – um aumento de 81% em relação ao mesmo período do ano passado, quando houve 3.330 registros. Taguatinga aparece na quarta posição do ranking de áreas com maior número de reclamações, totalizando 551 pedidos de reparo. Apenas Plano Piloto (1.018), Guará (614) e Ceilândia (595) superam a cidade. O Gama ocupa o quinto lugar, com 396 registros. A situação tem impacto direto na sensação de segurança da população. Moradores relatam ruas, praças e pontos de ônibus às escuras, o que amplia o risco de assaltos e acidentes. Em setembro, um dos casos mais críticos ocorreu no Pistão Norte, onde obras romperam cabos de energia e deixaram parte da região no escuro. A CEB precisou realizar o lançamento de novos circuitos com uso de maquinário especial para restabelecer o serviço. O aumento nas queixas reflete uma realidade vivida diariamente por quem circula por Taguatinga. “Inaceitável que a população siga convivendo com o medo e a insegurança por falta de iluminação pública. A vida das pessoas precisa estar em primeiro lugar”, afirmou a senadora Leila Barros (PDT-DF), que se comprometeu a cobrar soluções urgentes do governo. Segundo especialistas, os problemas podem estar relacionados a diferentes fatores, como o desgaste natural dos equipamentos, vandalismo, falta de manutenção preventiva e até o furto de cabos, como já registrado em outras regiões do DF. Enquanto isso, moradores de Taguatinga seguem cobrando respostas rápidas e definitivas. Para eles, a iluminação pública não é apenas uma questão de conforto, mas de segurança e dignidade.