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Grande Taguatinga

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O leitor escreve

* Buracos estão sendo tapados

* Comunidade se movimenta

* Academia Taguatinguense de Letras

Taguatinga, uma cidade com três importantes funções

IMPLANTADA PARA SER APENAS UM NÚCLEO-DORMITÓRIO QUE ABRIGASSE OS CANDANGOS PIONEIROS QUE JÁ NÃO CABIAM NA HISTÓRICA CIDADE LIVRE, A ANTIGA VILA SARAH KUBITSCHEK, ATUALMENTE TAGUATINGA,

EVOLUIU TANTO QUE, HOJE, APENAS CINQUENTA E TRÊS ANOS DEPOIS, VALE POR TRÊS: ALÉM DE SER CIDADE, É METRÓPOLE DA REGIÃO E CAPITAL ECONÔMICA DO DISTRITO FEDERAL

 

FRUTO de legítima e até saudável desobediência civil, concretizada no primeiro ato público da história de Brasília, Taguatinga não era prevista no plano original de Lucio Costa, o urbanista que projetou a nova capital do Brasil. Os candangos pioneiros somaram desespero com o amor à nova terra e ficaram. Reagiram contra os governantes de então que queriam seu retorno às cidades de origem. E fizeram Taguatinga do nada. Vocacionada para servir, a cidade foi crescendo mais e mais...

EMPREENDENDO Frustrado em seu intento de não permitir que surgissem outros núcleos,fora dos planos, o governo reagiu, tentando enquadrar Taguatinga nos cânones da Brasília monumental, podando o desenvolvimento natural da cidade. Por isso, infelizmente, Taguatinga sofreu e sofre muito com a falta de planejamento urbano.
Os tecnocratas a menosprezaram desde o inicio, com uma infeliz postura de todo negativa: para que planejar uma vila operária?
Na cabeça deles, ela iria sumir com o fi m das obras de Brasília... Coube então ao povo empreendedor e à iniciativa
privada prover o novo “nújornalImg6cleo-dormitório” de equipamentos e infraestrutura para servir a quem aqui estava – e também a quem chegava. Por isso, é mais do que legítimo dizer que Taguatinga é fruto da iniciativa privada. Foram os comerciantes, os prestadores de serviços, os industriais que fi zeram Taguatinga. Na época, os empreendedores eram mal vistos no Plano Piloto, construído para ser apenas uma capital administrativa. A partir daí, cumprindo sua vocação, foi servindo como principal fornecedora de tudo o que os primeiros habitantes das demais cidades– e até mesmo do Plano Piloto – precisavam, até transformar-se na capital econômica do DF.
RELEGADA Mas mesmo sendo a cidade-solução para os problemas de Brasília, capital econômica do Distrito Federal 

e metrópole da região, os sucessivos governos nada fi zeram por Taguatinga.
EVOLUÇÃO Crescendo contra os governantes, Taguatinga se impôs pela força de sua iniciativa privada, superando o abandono e a desconsideração a que foi relegada. Mas pagou caro. A falta de planejamento urbano combinada com medidas desastrosas dos governantes de então, inclusive criando outras cidades carentes de tudo em seu território, prejudicaram em muito a qualidade de vida dos taguatinguenses. É que, com a falta de equipamentos públicos e privados nas cidades novas, Taguatinga foi literalmente invadida pela vizinha população desassistida, o que gerou um estresse urbano em razão do excesso de gente e de carros que tomam suas vias todos os dias, o dia todo, o qual tem prejudicado demais a cidade-mãe – e toda a sua população.

METRÓPOLE Vinte anos depois de implantada Taguatinga, a maior obra pública que o GDF fez na cidade foi o Hospital Regional.

E ele não é só dos taguatinguenses, como não são as ruas, as escolas, as igrejas, o convívio. Como metrópole da região, Taguatinga abraçou a todos e, assim, foi obrigada a deixar de lado os seus próprios cidadãos, os taguatinguenses, para um incômodo e até injusto segundo plano. Quase cinquenta anos depois, aconteceu outra atenção do GDF para comTaguatinga: o ex-governador
José Roberto Arruda,atendendo antiga e justa reivindicação dos taguatinguenses,
implantou o Taguaparque para que o povo que tanto trabalhou para a construção de Brasília tives-Metrópolese um local para seu lazer.
Arruda também fez outra obra que, como sempre acontece com as coisas de Taguatinga, inclusive o Taguaparque, não serviu apenas aos taguatinguenses, mas ao povo de toda a região. Para buscar resolver o grave problema de trânsito entre o Plano Piloto e todas as demais cidades circunvizinhas a Taguatinga, Arruda ampliou a congestionadíssima EPTG, com a construção da Linha Verde, infelizmente mal terminada pelas empreiteiras que o GDF contratou mas não fi scalizou, como devia.

BURITINGA Certo de que ampliar as rodovias e construir mais e mais viadutos não resolveria o problema do excesso de veículos e gente que, todos os dias, toma o Plano Piloto, sede da Capital Federal, para resolver problemas distritais, Arruda cumpriu polêmica promessa de campanha e transferiujornalImg12 

a Governadoria e todas as Secretarias do Governo do Distrito Federal para Taguatinga – o Buritinga. Infelizmente, o governador que veio depois de Arruda cedeu ao interesse dos almofadinhas que preferiam trabalhar no Plano Piloto, onde mora a maioria deles, levando de volta para o Palácio do Buriti o Centro Administrativo do Governo do Distrito Federal.

REVERTENDO Conhecedor da realidade geopolítica do DF, o governador Agnelo Queiroz já prometeu reverter tão infeliz decisão que só interessa a quem não se preocupa com o futuro de Brasília: vai construir ao lado de Taguatinga, Ceilândia e Samambaia o novo Centro Administrativo do GDF. Também prometeu ampliar a infraestrutura de equipamentos públicos de Taguatinga para que a cidade possa continuar a servir a Brasília e a todo o DF como a metrópole que ela é.

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