Simbolo do Jornal Satelite         Logo do Jornal Sateliteselo

 Data::Hora Javascript

Grande Taguatinga

Instagram

instagram

Desde 21 de Abril de 1966, o JORNAL SATÉLITE teve edições mensais impressas.

A partir de Janeiro de 2019, deixamos de imprimir o jornal em papel, dando mais atenção à sua edição digital, agora diária.

Você pode ter acesso às edições impressas clicando na foto acima.

O leitor escreve

* Buracos estão sendo tapados

* Comunidade se movimenta

* Academia Taguatinguense de Letras

Capoeira Inclusiva transforma realidade de estudantes no CED 6 de Taguatinga

16 09 2025 flagranteparacapoeiraTaguatinga16/9/2025

O Centro Educacional 6 de Taguatinga Norte (CED 6) se tornou referência em inclusão por meio da prática da capoeira. Desde fevereiro de 2022, a escola desenvolve o projeto “Capoeira Inclusiva – Paracapoeira”, iniciativa que mobiliza estudantes com deficiência e promove integração cultural, esportiva e social. O programa é fruto de uma parceria entre a Associação Brasileira dos Professores de Capoeira (ABPC), o Ministério da Educação (MEC) e a Secretaria de Estado de Esportes do Distrito Federal, no âmbito do Plano Nacional de Capoeira (PNC), que orienta professores e capoeiristas a aplicarem a modalidade nas escolas públicas. Sob a coordenação do professor José Paulo Santos, o Mestre Paulão, capoeirista reconhecido por sua longa trajetória no Centro de Iniciação Desportiva (CID) da Secretaria de Educação do DF, o projeto alia esporte, inclusão e valorização da cultura negra. “A capoeira é mais que uma atividade física. É história, identidade e cidadania”, destaca o mestre, responsável pelo trabalho na unidade de ensino. Hoje, o projeto reúne 60 alunos, cinco professores e três monitores, que acompanham de perto a evolução dos estudantes. As aulas combinam movimentos da capoeira com elementos ginásticos, sempre de forma progressiva, para garantir motivação e acompanhamento contínuo do desenvolvimento. Para o professor e jornalista Jailton Kalludo, idealizador da iniciativa, os resultados vão além da roda de capoeira. “A prática possibilita que alunos com deficiência fortaleçam suas habilidades em um ambiente culturalmente significativo. Mais que aprender movimentos, eles exercem sua cidadania e se tornam protagonistas de suas próprias histórias”, afirma. O impacto já pode ser percebido no cotidiano escolar e na vida pessoal dos estudantes. Segundo os organizadores, a capoeira tem contribuído diretamente para o desenvolvimento psicopedagógico dos participantes, ampliando sua autonomia e reforçando valores sociais.

Foto: Divulgação