9/9/2025

Mais de 150 mulheres foram atendidas neste final de semana pelo Ambulatório de Alta Complexidade em Oncologia do Hospital Regional de Taguatinga (HRT), em um mutirão que possibilitou tanto o diagnóstico quanto o início do tratamento de diversos tipos de câncer ginecológico. A ação faz parte da campanha Setembro em Flor, promovida pela Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF), em parceria com o Grupo Brasileiro de Tumores Ginecológicos (EVA), e tem como objetivo conscientizar a população sobre a importância do acompanhamento ginecológico e do diagnóstico precoce. No sábado (6/9), 98 pacientes foram submetidas a colposcopia, exame indicado para mulheres que apresentaram alterações no preventivo, permitindo visualizar detalhadamente o colo do útero e identificar lesões que não seriam detectadas a olho nu. Já no domingo (7/9), durante o feriado nacional de Dia da Independência, outras 58 mulheres foram atendidas. “A gente consegue não apenas realizar um diagnóstico precoce, mas iniciar o tratamento e impedir que os tumores nessas pacientes evoluam para um câncer invasor. Isso vai fazer toda a diferença na vida dessas mulheres”, explica a cirurgiã oncológica do HRT e organizadora da ação, Rayane Cardoso. Para atender à demanda, foi montada uma verdadeira força-tarefa. A parceria com instituições privadas possibilitou o empréstimo de cinco colposcópios, e os exames foram realizados por uma equipe de 45 profissionais voluntários. As pacientes receberam agendamento por meio de comunicação telefônica, garantindo organização e eficiência durante o mutirão. “Foram muitas mãos para que essa ação acontecesse com essa grande quantidade de pacientes”, destacou Cardoso. A campanha Setembro em Flor segue ao longo de todo o mês, com ações voltadas à prevenção e diagnóstico precoce de cânceres que afetam o colo do útero, endométrio, ovários, vagina e vulva. Outro mutirão de colposcopia está previsto para os dias 28 e 29 de setembro, reforçando o compromisso da SES-DF com a detecção precoce da doença e a ampliação do acesso das mulheres a exames essenciais.

Foto: Agência Saúde