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O leitor escreve

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* Academia Taguatinguense de Letras

Equipe de saúde da UBS 5 de Taguatinga leva atendimento à população em situação de rua

11 02 2024 flagranteatendimentopopulaçãoderuaTaguatinga11/02/2024

Um projeto do Governo do Distrito Federal (GDF) prioriza quem tem dificuldade de acessar os serviços públicos mais básicos. Por meio do Consultório na Rua, cinco equipes multiprofissionais realizam atendimento de pessoas em situação de rua. Exames, tratamentos e laudos são oferecidos para essa população, com um serviço de acolhimento da Estratégia de Saúde da Família (ESF). A política foi estabelecida nacionalmente em 2011 e implementada no DF no ano seguinte, sob a coordenação da Secretaria de Saúde (SES), por meio da Gerência de Atenção à Saúde de Populações em Situação Vulnerável e Programas Especiais (GASPVP). Taguatinga é uma das regiões contempladas com o consultório, por meio da UBS 5. A unidade conta com assistente social, enfermeiro, médico, psicólogo e técnicos de enfermagem. De acordo com o gerente substituto de Atenção à Saúde de Populações em Situação Vulnerável da SES, Clístenes Mendonça, o consultório mostra para as pessoas em situação de rua que, assim como as domiciliadas, elas têm direito aos serviços de saúde. ‌“A responsabilidade do atendimento da população em situação vulnerável é de toda a rede pública. A pessoa pode se dirigir a qualquer UBS, esse é um direito garantido”, pontua Mendonça. As ações são promovidas em parcerias com as secretarias de Desenvolvimento Social e de Cidadania e Justiça, além de outros órgãos. “A proteção social tem que caminhar alinhada com as políticas de saúde”, defende. Conforme pesquisa de 2022 do Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF), a população em situação de rua do Distrito Federal é estimada em 2.938 pessoas. “A gente fica rodando pelas cidades, procurando os pacientes até encontrá-los”, conta a médica de saúde da família da UBS 5 de Taguatinga, Samanta Hosokawa. Encontrado um novo paciente, é iniciado o acolhimento. Os profissionais coletam o máximo de informação possível para cadastrá-lo junto à UBS e auxiliam nas demandas que for preciso. “Tentamos fazer esse resgate para encaminhar aos serviços necessários, como os Centros de Atenção Psicossocial (Caps). Nós somos a equipe de saúde da família para a rua”, pontua Hosokawa.
Texto: Francisco Welson Ximenes
Foto: Agência Brasília