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Taguatinga sedia primeiro encontro inter-Capsi com o objetivo de discutir a saúde mental

23 11 2023 flagranteencontrocapsisTaguatinga23/11/2023

Na última terça-feira (21/11), o Centro de Atenção Psicossocial Infantojuvenil (Capsi) de Taguatinga realizou o primeiro encontro inter-Capsis. Durante todo o dia, o evento reuniu cerca de 100 profissionais responsáveis pelo atendimento das quatro unidades do Distrito Federal e do Caps I de Brazlândia, incluindo médicos, terapeutas ocupacionais, assistentes  sociais, psicólogos, fonoaudiólogos, enfermeiros e técnicos de enfermagem, entre outros. “A saúde mental vem sendo cada vez mais vista e valorizada, o que é positivo. Ao mesmo tempo, precisamos nos fortalecer enquanto equipe, nos capacitar cada vez mais, pois a demanda tem aumentado, especialmente após a pandemia de covid-19”, avaliou a gerente do Caps Taguatinga, Kelly Cristina Silva. Um dos destaques do encontro foi a presença da terapeuta ocupacional Juliana Araújo, cofundadora do primeiro Caps nacional, em Brasilândia (SP). Ela compartilhou os desafios enfrentados até a criação da unidade, em 2009, e as mudanças que ocorreram ao longo do tempo, como o atendimento em um território de 550 mil pessoas – número que, hoje, já passa de 1 milhão. Outra atividade desenvolvida no evento foi a apresentação de equipes dos Capsis da Asa Norte, Recanto das Emas, Sobradinho, Taguatinga e do Caps I de Brazlândia. Além disso, os participantes presenciaram uma mesa redonda voltada à elaboração de processos e propostas de trabalhos conjuntos. Posteriormente, será elaborado um formulário para promover o intercâmbio entre os profissionais. “Vamos organizar uma planilha na qual os servidores possam conhecer e vivenciar a rotina dos Capsis de outras regionais durante um período determinado”, resumiu a supervisora institucional da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) Brasília, Tânia Inessa Resende. O Capsi é parte integrante da Rede de Atenção Psicossocial (Raps) no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS). O atendimento tem como foco o cuidado de crianças e adolescentes entre 3 e 18 anos incompletos, que apresentam intenso sofrimento psíquico decorrente de transtornos mentais graves e persistentes, incluindo aqueles associados ao uso de substâncias psicoativas. Também são acolhidos pacientes infantojuvenis com outras condições clínicas que dificultam ou impedem a formação de laços sociais e a realização de projetos de vida. Os centros são espaços de referência e de cuidado criados para garantir o exercício da cidadania e a inclusão social de usuários, familiares e/ou responsáveis, trabalhar sua integração e promover maior autonomia e qualidade de vida. Cada usuário possui atenção integral e contínua, com acesso a um projeto terapêutico de cuidados que envolve outras instituições da comunidade, como escola, conselho tutelar, Centro de Referência de Assistência Social (Cras) e Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas) e atenção básica de saúde. É um serviço de caráter aberto, comunitário e com equipe multiprofissional e abordagem interdisciplinar. O acesso pode ocorrer de maneira espontânea ou por encaminhamento de outras unidades de saúde.
Texto: Francisco Welson Ximenes
Foto: Divulgação/Agência Saúde