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Taguatinga recebe ações do GDF Presente para evitar descarte irregular de lixo

27 10 2023 flagrantedescartedelixoTaguatinga27/10/2023

No intuito de conter o descarte inadequado de resíduos, equipes do Polo Oeste do GDF Presente trabalham na construção de valas na QSD 30, em Taguatinga Sul. O objetivo é impedir o acesso indiscriminado da população que insiste na prática irregular, além de mitigar os impactos ambientais. A área é utilizada, de maneira clandestina, por moradores da cidade e de regiões próximas para despejo de lixo. Para evitar o acúmulo de resíduos, o local tem atenção recorrente das equipes do Serviço de Limpeza Urbana (SLU). “É um local que, infelizmente, recebe descarte diário de lixo; por este motivo, estamos construindo uma vala que vai impedir o acesso à área e solucionar esse problema”, explica o coordenador do Polo Oeste do GDF Presente, Elton Walcácer. A construção da vala atende a um pedido feito pela própria comunidade, incomodada com a prática irregular. “Foi uma iniciativa solicitada pela ouvidoria e repassada à Administração Regional de Taguatinga, que nos procurou; e, juntamente à SLU, buscamos essa solução”, detalha o gestor.Essa é apenas uma das ações adotadas pelo Governo do Distrito Federal (GDF) para eliminar os maiores pontos de descarte irregular na capital. Outra iniciativa é o projeto De Cara Nova, que, elaborado pelo SLU, busca eliminar entulho e resíduos espalhados pela cidade. Nos locais contemplados, além da remoção dos resíduos, as equipes da SLU trabalham na restauração do espaço, com plantio de mudas e sinalizações educativas por meio de placas, orientando sobre as penalidades e o local correto para o descarte.Além de extremamente prejudicial ao meio ambiente, a prática de descarte irregular de lixo e entulho também gera impactos negativos aos cofres públicos do DF. O recolhimento desses resíduos é um dos serviços mais onerosos para o SLU. O órgão calcula que, entre 2021 e 2022, as despesas com ações para contornar o descarte irregular subiram de R$ 28,2 milhões para R$ 42,5 milhões anuais. A alta dos gastos foi puxada pela majoração dos custos de combustíveis, ajustes das horas de utilização de equipamentos e fatores inflacionários que impactam mão de obra e insumos. O aumento se deu em todas as regiões administrativas. O maior percentual de descarte irregular, contudo, ocorre em áreas de preservação ambiental (APAs), que representam cerca de 65% da região do DF.
Texto: Francisco Welson Ximenes
Foto: Divulgação/GDF Presente