Simbolo do Jornal Satelite         Logo do Jornal Sateliteselo

 Data::Hora Javascript

Grande Taguatinga

Instagram

instagram

Desde 21 de Abril de 1966, o JORNAL SATÉLITE teve edições mensais impressas.

A partir de Janeiro de 2019, deixamos de imprimir o jornal em papel, dando mais atenção à sua edição digital, agora diária.

Você pode ter acesso às edições impressas clicando na foto acima.

O leitor escreve

* Buracos estão sendo tapados

* Comunidade se movimenta

* Academia Taguatinguense de Letras

Escolas lutam contra o racismo com música e dança pelo projeto Taguatinga Plural

27 08 2023 flagranteracismoescolasdeTaguatinga27/8/2023

A cultura afro-brasileira foi celebrada em toda sua diversidade na terceira edição do Taguatinga Plural. Música, dança e pintura marcaram a abertura do projeto, que debate pautas anti racistas na rede pública de ensino. Alunos de 15 escolas da região administrativa participaram do evento organizado no auditório da Escola Classe 26 de Setembro. O Taguatinga Plural foi a maneira encontrada pela Coordenação Regional de Ensino da cidade para atender de forma completa e lúdica à Lei nº 10.639, que torna obrigatória o estudo da história e da cultura afro-brasileira nas escolas de todo o país. A iniciativa, que abrange os ensinos infantil, fundamental e médio, coloca a educação no papel de protagonista na luta contra o racismo. “A pauta antirracista é extremamente necessária. Mais de 57% dos brasileiros são negros. Essa população não pode ficar invisibilizada”, reflete a subsecretária de Educação Básica da Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEE-DF), Iêdes Braga. “A gente precisa discutir essa temática desde a mais tenra idade porque só vamos construir uma sociedade efetivamente inclusiva quando mudarmos as percepções e concepções dos nossos jovens.” Coordenador do Taguatinga Plural, o professor André Lúcio Bento ressalta que o Brasil é o país que tem a maior população negra fora da África. “Temos uma herança cultural africana muito forte: costumes, hábitos, culinária. O projeto resgata isso, dando autonomia para cada escola decidir como vai trabalhar o tema, de acordo com a idade dos alunos”, explica. “A ideia é colaborar para a construção de um país mais justo do ponto de vista racial”.
Texto: Francisco Welson Ximenes
Foto: Agência Brasília