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Força-tarefa do Hospital Regional de Taguatinga faz 225 cirurgias de catarata em 40 dias

22 06 2023 flagrantefilacataratahrtTaguatinga22/6/2023

Com força-tarefa para ampliar o número de cirurgias de catarata, o Hospital Regional de Taguatinga (HRT) realizou, em 40 dias, 225 cirurgias. Zerando a própria fila de espera, a unidade já iniciou o atendimento de pacientes que aguardam na fila da regulação do DF. Diretor do HRT, o médico oftalmologista José Alberto de Aguiar Júnior explica que, como a lista é dinâmica, sempre entram novas pessoas na fila. As cirurgias da força-tarefa ocorrem às segundas, terças e sextas-feiras sempre à noite, e a equipe recebe reforço de três especialistas em operações de catarata, três cirurgiões auxiliares, além de enfermeiros e técnicos. “O paciente que está esperando há muito tempo volta a ter mais autoestima, funcionalidade, retorno à atividade laboral”, destaca o diretor. Em geral, os pacientes têm mais de 60 anos, faixa etária em que a doença costuma ser diagnosticada. Entre os motivos, a causa principal é o envelhecimento, mas há casos raros de catarata congênita (de nascença) ou provocada por fatores externos, como traumas. Alguns dos sintomas são visão embaçada e sensibilidade à luz. Com o avanço da doença, a dificuldade de enxergar pode evoluir e causar até cegueira. Após diagnóstico, o tratamento é cirúrgico, e o cristalino do olho é substituído por lente artificial. O pós-operatório exige repouso. “Nós vamos continuar realizando essa força-tarefa até quando pudermos diminuir, consideravelmente, o tempo de espera de quem aguarda por uma cirurgia de catarata. Não temos prazo para encerrar o mutirão”, afirma José Alberto. Em paralelo, a Secretaria de Saúde (SES) vai realizar 1.106 cirurgias oftalmológicas por meio de um edital de credenciamento para contratação de serviços em hospitais da rede privada. O investimento total supera os R$ 2,8 milhões. Serão feitas cirurgias de catarata (350), estrabismo (104), vitrectomia (649) e retinopexia (3). Nos dois primeiros casos, somente com esse programa, a SES tem a perspectiva de reduzir pela metade a lista de espera pelos procedimentos. A porta de entrada para quem precisa dessas cirurgias é a rede de unidades básicas de saúde (UBSs), onde ocorre o primeiro atendimento. Por lá, os profissionais encaminham os pacientes para um dos dez ambulatórios de oftalmologia, localizados nos hospitais regionais de Taguatinga, Ceilândia, Gama, Guará, Asa Norte, Paranoá e Sobradinho, além do Instituto Hospital de Base, do Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib) e do Hospital Universitário de Brasília (HUB).
Texto: Francisco Welson Ximenes
Foto: Agência Saúde