A deputada distrital Sandra Faraj está cada vez mais enrolada com a Justiça. Desta vez, a desembargadora Simone Costa Lucindo Ferreira, do Tribunal de Justiça do DF e Territórios (TJDFT), negou pedido de Sandra, que requeria a devolução do dinheiro apreendido na igreja Ministério da Fé, em Taguatinga, durante a Operação Hémera (deusa da mentira, segundo a mitologia grega). Em um cofre dentro do gabinete de Fadi Faraj, irmão de Sandra e chefe da igreja, foram encontrados US$ 8.880, 120 euros, 25 libras esterlinas e R$ 4.480,00. A defesa dos irmãos Faraj alega que as quantias são fruto de doações feitas por fiéis da igreja. De acordo com os advogados, as moedas estrangeiras foram arrecadas durante o evento Transformação Extrema, que contou com a presença de palestrantes e fiéis do exterior. “Diante da relação familiar entre Fadi e Sandra Faraj e da suposta prática dos crimes de peculato, concussão e corrupção passiva imputados aos investigados, os quais teriam se valido não somente do poder político da deputada distrital, mas também da forte e intensa liderança religiosa para alcançarem seus intentos, é inviável a liberação dos valores”, afirmou a magistrada Simone Lucindo.

Texto: Francisco Welson Ximenes

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