Desde sua implantação, no dia 5 de junho de 1958, Taguatinga já teve dois símbolos muito concretos, feitos de ferro e cimento, e um erro histórico que quase virou outro símbolo.

TAGUATINGA é atualmente representada pelo relógico da Praça Central. Inaugurado no dia 22 de dezembro de 1970, o símbolo possui aproximadamente 15 metros. O relógio foi doado pelo presidente da Citizen Watch, Eiichi Yamada, em visita a Taguatinga em agosto de 1970. A base foi elaborada pelos engenheiros Adail Bernardino e Roper Nogueira.

SALVANDO

Quando houve a construção da estação do Metrô em baixo da Praça Central de Taguatinga, onde fica o relógio, quase que a cidade perde seu segundo símbolo.
Campanha empreendida pelo JORNAL SATÉLITE, com pleno apoio da comunidade salvou o Relógio, que foi tombado como Patrimônio Cultural e Artístico do Distrito Federal pelo Decreto nº 11.823, de 18/9/1989. O primeiro símbolo de Taguatinga foi a Caixa d’Água, construída bem na entrada da cidade no fim de 1959. Era o principal ponto de referência para os taguatinguenses e, principalmente, para as pessoas que chegavam à cidade. Injustamente acusada de provocar acidentes, foi demolida no tempo da Ditadura Militar contra a vontade da comunidade. Um grupo de advogados conseguiu paralisar a construção por mais de dois anos.

POLÊMICA
Por causa de um erro de tradução, Taguatinga quase ganhou um terceiro símbolo. Algumas empresas e instituições da cidade, inadvertidamente, têm uma estranha Ave Branca em suas logomarcas ou nomes de fantasia.
Conta-se que um professor pioneiro foi indagado por alunos sobre o significado do nome Taguatinga. Receoso de mostrar sua ignorância, chutou: Ave Branca. Mas Ave Branca em tupi-guarani é Uira-tinga. O nome Taguatinga vem do leito do córrego que banha a cidade – Taguatinga é barro branco. Tagua é terra
molhada, barro; tinga é a cor branca.