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Grande Taguatinga

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O leitor escreve

* Buracos estão sendo tapados

* Comunidade se movimenta

* Academia Taguatinguense de Letras

No aniversário de 66 anos de Taguatinga, diretor do JORNAL SATÉLITE, Wílon Wander Lopes, é destaque no Correio Braziliense

06 06 2024 flagranteWílonWanderLopesTaguatinga6/6/2024

Taguatinga, Capital Econômica do Distrito Federal, completou 66 anos nesta quarta-feira (6/6). O Correio Braziliense produziu uma edição especial sobre a cidade e entrevistou personagens que viveram e fizeram história na cidade. Entre os destaques, figurou as páginas do jornal o diretor-geral do JORNAL SATÉLITE, Wílon Wander Lopes. "Apenas barracos e muita gente carente", descreveu Wílon sobre o cenário encontrado quando chegou a Taguatinga, em 1960, após mudar-se de Governador Valadares (MG) com os pais. Atual presidente da Confraria dos Cidadãos Honorários de Brasília, Wilon contou, orgulhoso, que seu principal objetivo sempre foi auxiliar as pessoas que chegavam a Taguatinga para que, juntos, pudessem construir a cidade que desejavam. "Logo que cheguei, criei o Diretório Estudantil de Taguatinga, porque eu queria juntar as pessoas desencontradas. Todo mundo tinha vindo para essa região sem querer, porque veio muita gente para construir Brasília; e vamos dizer que precisava-se de 10 mil pessoas para trabalhar e vieram 30 mil, então todos foram mandados para cá, e era necessário segurança para essas pessoas, alimentação, saúde, escola", lembra. Wilon fundou e presidiu a Associação dos Advogados de Taguatinga (AATA) e a Subseção de Taguatinga da Ordem dos Advogados do Brasil-DF. Contudo, considera que o ato mais importante que fez para a cidade foi a criação do JORNAL SATÉLITE, há 58 anos. Ele explicou que na época em que passou a viver na região, jamais imaginou a então Vila Operária, poderia ser transformada na metrópole como é hoje. "Primeiro, com o nosso trabalho, Taguatinga se transformou numa cidade gostosa do interior, aquela onde todo mundo se conhece, onde a dona de casa que está sem sal e vai à residência da vizinha pedir. Agora a cidade transformou-se nessa grande metrópole. O mais bonito é que quem fez a cidade foi esse pessoal que chegou lá no início."O pioneiro fala, ainda, sobre o sentimento de pertencimento que cresceu entre os moradores logo que chegaram a Taguatinga. Contudo, sente-se receoso em relação às obras que têm sido implementadas na região. "Sinto-me muito orgulhoso e, inclusive, temeroso porque essas obras que estão sendo feitas, hoje, não são feitas para a cidade e para o taguatinguense, mas para a metrópole Taguatinga, o que é muito bom em termos financeiros, mas para o encontro de pessoas isso está sendo ruim. Por exemplo, o túnel foi feito para as pessoas que vêm de fora, de carro. Os taguatinguenses ficaram mais ou menos dois anos sem poder passar pelo centro e isso prejudicou muito o comércio do centro da cidade", relata. Para os próximos anos, Wilon afirma sentir dificuldade ao tentar imaginar o que está reservado para a região, uma vez que jamais imaginou que o cenário atual pudesse se concretizar. Acredita, porém, que haverá uma integração entre Taguatinga, Samambaia, Ceilândia e Águas Claras, o que, de acordo com ele, beneficiará a prevalência da cidadania, para além do comércio e objetivos econômicos. "A partir daí, será realizado o meu sonho chamado Tacesa (sigla criada a partir da primeira sílaba das regiões administrativas próximas). Quando eu vi esse crescimento da região, chamamos pessoas de Taguatinga, Ceilândia, Samambaia e da nascente Águas Claras, para verificarmos do que toda essa região precisava efetivamente."
Texto: Francisco Welson Ximenes
Foto: Correio Braziliense