Em 2024, mais de 320 mil animais foram atendidos no Hospital Veterinário Público, em Taguatinga
9/3/2025
O Serviço Veterinário Público do Distrito Federal (Hvep), administrado pela Secretaria Extraordinária de Proteção Animal, realizou 327.597 atendimentos entre janeiro e novembro de 2024, incluindo consultas, internações, cirurgias e exames. Nesse período, mais de três mil cirurgias foram realizadas. Localizado em Taguatinga, o Hvep completou cinco anos em 2024. Além de consultas, o hospital oferece exames complexos para diagnósticos precisos e cirurgias especializadas. A gestão e manutenção são realizadas pela Associação Nacional de Clínicos Veterinários de Pequenos Animais (Anclivepa), por meio de um contrato de R$ 43 milhões firmado com o Governo do Distrito Federal (GDF), em que é realizado um repasse mensal no valor aproximado de R$ 718 mil, com vigência prevista até novembro de 2026. A diretora do Hvep, veterinária Lindiene Samayana, afirmou que houve um aumento no número da capacidade de atendimento diário do hospital, que passou de uma faixa de 80 animais para uma média de 150. As vagas são distribuídas entre clínica médica, cirurgia, ortopedia e especialidades. A diretora do espaço destacou a importância da medicina veterinária no dia a dia dos tutores, não apenas para levar o atendimento ao pet como também a educação ao tutor. “Começou uma procura dos tutores não só para quando o animal está doente, mas para prevenir doenças, o que é muito importante. Antigamente havia muitos casos de doenças infecto-contagiosas e percebemos que esse número vem reduzindo, por meio de orientações como evitar o uso de anti-cio e manter as vacinas em dia. Hoje a medicina veterinária trata o cão e o gato não só como pet, mas como membro da família, porque para muitos tutores é assim”, explicou a profissional. Vale ressaltar que a unidade móvel não oferece serviços cirúrgicos, castrações ou exames de imagem, como raio-x e ultrassom. Neste caso, os tutores devem agendar uma visita à sede fixa do Hvep, localizada no Parque Ecológico do Cortado, em Taguatinga. Além disso, a estrutura não comporta atendimentos de emergência ou de animais em estado grave – estes também devem ser encaminhados diretamente à sede.
Texto: Francisco Welson Ximenes
Foto: Agência Brasília