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Alunos do Sesi Taguatinga brilham em competição de robótica nos Estados Unidos

02 07 2024 flagranterobóticaEUATaguatinga2/7/2024

Um projeto inovador que traz acessibilidade para pessoas surdas foi desenvolvido por alunos para uma renomada competição internacional de robótica. Com a pulseira SurdoMusic, estudantes do Serviço Social da Indústria (Sesi) de Taguatinga foram premiados na categoria projeto de inovação do torneio Western Edge Open, que busca promover soluções criativas para problemas do dia a dia. A premiação ocorreu em Long Beach, Califórnia, nos Estados Unidos. Ao ser conectado ao bluetooth do celular, o protótipo desenvolvido pela equipe Albatroid, com sete integrantes, converte ondas sonoras em vibrações para que deficientes auditivos possam viver uma experiência imersiva. O Western Edge Open faz parte da competição internacional de robótica First Lego League (FLL), que tem como intuito despertar o interesse de crianças e jovens nas áreas de ciências, tecnologia, engenharia e matemática. O torneio, voltado para a faixa etária de 9 a 15 anos, premia projetos em quatro categorias: desafio do robô, design do robô, projeto de inovação e core values (valores fundamentais). Nas duas primeiras, avalia-se a produção e o funcionamento de robôs feitos pelas equipes; na terceira, a criatividade e tecnologias utilizadas na criação de um projeto inovador; na última, os juízes observam as habilidades de trabalho em equipe durante a produção. Neste ano, o Western Edge Open teve como tema o uso da tecnologia e das artes para oferecer acessibilidade aos hobbies, atividades que as pessoas gostam de fazer no tempo livre. A equipe Albatroid foi uma das quatro premiadas na categoria projeto de inovação, competindo com outras 84 equipes de 20 países. Para o professor de filosofia e técnico de robótica no Sesi Taguatinga, João Mateus Alves, o que mais chamou atenção no projeto da Albatroid foi a criatividade dos jovens e um olhar sensível sobre os problemas sociais. "O que mais me impressionou foi a capacidade desses jovens de 12 até 15 anos para desenvolver algo tão bonito e inclusivo, pensando sempre nas dificuldades que as pessoas com deficiência auditiva enfrentam no seu dia a dia. Para mim, isso foi muito emocionante e impactante. Podemos perceber como o torneio internacional e o projeto da robótica contribuem para a formação e educação dos alunos", afirma.
Texto: Francisco Welson Ximenes
Foto: Divulgação/Sesi-DF