* Governo do Distrito Federal zera fila do Centro de Radioterapia do Hospital Regional de Taguatinga

22 09 2021 flagranteradioterapiaTaguatinga22/9/2021

A fila nos centros de radioterapia do Distrito Federal está zerada. É o que informa o Governo do Distrito Federal. As consultas desse tipo de atendimento para pessoas com câncer, oferecido nos hospitais de Base, Taguatinga, Universitário de Brasília – além das unidades contratadas junto à rede privada – aumentaram quase 30%. Até julho de 2021, 1.779 pacientes foram atendidos. No mesmo período do ano passado, 1.376 pessoas tiveram assistência. O Centro Radiológico do Hospital Regional de Taguatinga (HRT) completa um ano em setembro e, durante este mês, já realizou 367 tratamentos. O governo local investiu R$ 9,1 milhões no espaço, dos quais R$ 3 milhões foram usados na compra do acelerador linear. O equipamento gera uma forma de radiação por meio de corrente elétrica, direcionada para a área que precisa ser tratada – destruindo o tecido doente. “É capaz de tratar todos os tipos de câncer de maneira satisfatória”, afirma o médico, Dr. Vitor Xavier. O radioterapeuta explica que só foi possível acelerar os atendimentos graças ao aumento da performance de todas as unidades que ofertam a radioterapia. “Necessitamos de profissionais extremamente qualificados para que o tratamento seja realizado de maneira segura e efetiva para a população. Nossa prioridade atual é expandir o atendimento do HRT para os períodos vespertino e noturno e fazer um upgrade no equipamento. O processo aguarda liberação da Secretaria de Economia. Dessa forma, vamos conseguir atender ainda mais pacientes no DF”, informa Vitor Xavier. O físico médico Ricardo Reis, 34 anos, faz parte da equipe do Centro de Radiologia do HRT. Além de auxiliar os médicos durante o tratamento, ele também é responsável por garantir a segurança e eficácia do equipamento e a dosagem de radiação. “Conseguimos montar uma boa equipe, com valores institucionais. É muito gratificante trabalhar aqui”, comemora Ricardo. “Somos privilegiados por ter um emprego no qual somos pagos para fazer o bem ao próximo. Com o desenvolvimento tecnológico que temos aqui, é possível aumentar as chances de cura ou diminuir sintomas e desconfortos”, salienta o profissional.
Texto: Francisco Welson Ximenes
Foto: Agência Brasília