Wílon Wander Lopes fundou e dirige o JORNAL SATÉLITE desde 1966

Wílon Wander LopesWílon Wander Lopes nasceu em Caratinga, Minas Gerais. Viveu em Governador Valadares (MG), onde começou sua carreira de líder estudantil no Colégio Ibituruna, até 1959. No final deste mesmo ano veio para Brasília com seus pais. Concluiu o curso ginasial no Colégio Brasília, na Cidade Livre, onde lançou sua primeira obra: o primeiro jornal dos estudantes do DF: PIONEIRO ESTUDANTIL.

Mudou-se em seguida para Taguatinga, onde fundou o Diretório Estudantil da cidade. Foi diretor da União Metropolitana dos Estudantes Secundários de Brasília (UMESB), o que lhe valeu a primeira prisão política, logo após o golpe de 1964.

Em 1965, foi aprovado no vestibular da Universidade de Brasília (UnB). Em 1966, fundou o JORNAL SATÉLITE. Participou de ações políticas contra a ditadura como membro da Juventude Estudantil Católica (JEC). Por essas participações, foi preso cinco vezes, acusado de ser subversivo, pela ditadura militar. Foi Diretor e Presidente (68/69) da Federação dos Estudantes da Universidade de Brasília (FEUB). Concluiu o curso de Direito em julho de 1970. Em 1977, foi demitido do Senado, onde entrou por concurso público, por motivos políticos.

Formado, começou a freqüentar reuniões das associações comerciais de Taguatinga e do Distrito Federal, que ajudou a implementar e ampliar, razão pela qual foi eleito Primeiro-Secretário da Federação das Associações Comerciais e Industriais do DF. Criou a Feira de Amostras do Comércio e da Indústria em Taguatinga (FACITA).

Em seguida, foi eleito Conselheiro da OAB-DF – Ordem dos Advogados do Brasil, DF. Fundou e presidiu a Associação dos Advogados de Taguatinga (AATA) e a Subseção de Taguatinga da Ordem dos Advogados do Brasil-DF. Foi candidato a presidente da OAB-DF em 1976, recebendo em 2011 a Medalha Miranda Lima, no grau de Comendador, da OAB-DF. Proferiu palestra sobre "Função Social do Advogado" na VII Conferência da OAB-DF, em razão de ter levantado duas campanhas vitoriosas: a do direito ao voto no DF e da descentralização da Justiça.

Ganhou diplomas, comendas, medalhas e homenagens, entre os quais: Pioneiro- Destaque (Jubileu de Prata de Taguatinga) e Líder Comunitário Mais Atuante. Recebeu condecorações em nível nacional, como o de Comendador da Ordem do Mérito Jurídico e Social – São Paulo. Recebeu o Colar Anchieta, do instituto paulista Pedro Vaz Caminha. Ao completar 25 anos de exercício da profissão de advogado, sem registro negativo, recebeu homenagem especial da OABDF. Foi na OABDF que, em palestra proferida pelo então candidato Tancredo Neves, ao defender a representação política para Brasília e suas cidades-satélites, ouviu a histórica frase: "Conheço cidadão cassados, mas cidade cassada só conheço Brasília", com a qual Tancredo se comprometeu a resgatar o direito do voto para os moradores de Brasília, promessa cumprida pelo Presidente José Sarney.

Fundou o JORNAL DE CEILÂNDIA, em julho de 1982, e o JORNAL DE BRAZLÃNDIA em junho de 1988. É ocupante da Cadeira 23, dedicada a Carlos Drummond de Andrade, na Academia de Letras de Taguatinga (ALT).

Por duas gestões foi presidente da Associação Brasileira de Marketing Político (ABMP), que ajudou a fundar em movimento nacional, promovendo o I Encontro de Profissionais de Marketing Político do Brasil na Câmara dos Deputados.

Fundou e foi eleito presidente do Conselho de Representantes Comunitários de Taguatinga. Por duas vezes presidiu a Associação das Gráficas e Editoras de Taguatinga, da qual é fundador. Criou o Setor Gráfico de Taguatinga.

Preocupado com a preservação da história da cidade, fundou o Movimento Comunitário Taguatinga tem Memória, que coleciona fotos e documentos históricos para o futuro Memorial de Taguatinga. À falta de representação municipal no DF, fundou e foi o primeiro presidente da Câmara de Vereadores Comunitários de Taguatinga. Após três reeleições, foi eleito Presidente de Honra da entidade.

Ajudou a fundar a ONG União Planetária, ocupando o cargo de Vice-presidente da entidade que, cuidando de estudar as relações da política com a espiritualidade, criou a TV Supren, que edita e veicula programas voltados ao estudo da espiritualidade, do Homem, das suas circunstâncias e das questões inexplicadas que o cercam, buscando realizar os objetivos do milênio, conforme proposto pela ONU.

Por sua luta em prol da cidadania, pela descentralização da Justiça do Distrito Federal e pela representação política no DF, foi homenageado com o título de Cidadão Honorário de Brasília, pela Câmara Legislativa do DF. Criou a Confraria dos Cidadãos Honorários de Brasília, da qual é presidente, lançando o manifesto "Brasília merece Respeito", em defesa da imagem de Brasília, manchada pelos maus políticos, e o manifesto "O Povo do DF vai vigiar seus políticos", contra a corrupção denunciada na Operação Caixa de Pandora, do STJ e da Polícia Federal.

Foi um dos redatores do Manifesto "Em defesa de Brasília", encaminhado por mais de vinte entidades do Distrito Federal, encabeçado pela OAB-DF, contra a intervenção federal no Distrito Federal, em razão da Operação Caixa de Pandora.
Sempre pediu ao GDF mais atenção para Taguatinga, por sua condição de metrópole da região e de capital econômica do DF. Em junho de 2003 escreveu editorial no JORNAL SATÉLITE sugerindo a mudança da sede do GDF para Taguatinga – o que se tornou realidade: o Buritinga foi instalado na QNG, Taguatinga Norte.

Depois de escrever dois livros - Taguatinga tem Memória e Ceilândia tem Memória -, ambos já em segunda edição, foi eleito membro do Instituto Histórico e Geográfico do Distrito Federal, fazendo parte do Conselho de Preservação de Brasília. Em 2009, passou a integrar a Associação Nacional de Escritores (ANE), onde proferiu palestra sobre "Jornais Comunitários do DF e Cidadania", na condição de ex-presidente fundador da Associação dos Jornais Comunitários do DF.