* Prédio abandonado, na entrada, pode virar Centro Cultural e atender jovens carentes

20 05 2020 flagranteprédiosTaguatinga20/5/2020

Vários prédios estão abandonados no Setor Hoteleiro de Taguatinga, bem na entrada da cidade. Entre eles, há edifícios vazios e com janelas quebradas. Um, em especial, chama muita atenção. Trata-se do antigo prédio do Batalhão da Polícia Militar do Distrito Federal, que está desocupado há quatro anos. No local, a porta principal foi quebrada e tem muito lixo acumulado. Há estilhaços de vidro espalhados pelo chão e o forro do teto está destruído. Além disso, tem restos de comida e ratos no meio da sujeira. As paredes têm manchas, que parecem ser de sangue. Numa área total de mil metros quadrados, o prédio tem um subsolo e três pavimentos. A estrutura pertence à União e será cedida ao Governo do Distrito Federal (GDF), a princípio para atender jovens e famílias de baixa renda. Para isso, quem vai cuidar do local é a Secretaria de Juventude do DF e a reforma vai custar cerca de R$ 1 milhão. Após o término das obras, o atendimento vai ter foco principal na capacitação de jovens em programas de tecnologia. "Temos uma previsão no orçamento para políticas públicas da juventude, que deve ser usada. Também podemos buscar parcerias público-privadas ou até pedir uma colaboração da comunidade de Taguatinga – que tem um comércio forte, para ajudar na reforma do prédio", diz o secretário de Juventude do DF, Léo Bijos. Diante disso, o JORNAL SATÉLITE deve, neste momento, relembrar a antiga ideia de se colocar no local, também, o Memorial da Grande Taguatinga, um centro cultural que foi implantado no governo Rollemberg e ocupa atualmente uma pequena sala na entrada da Administração Regional de Taguatinga. A implantação do Memorial no edifício ocuparia apenas algumas paredes, com fotos históricas, e um pequeno espaço com móveis para arquivar documentos. Assim, haveria benefícios para a comunidade em geral, principalmente aos jovens taguatingueses que terão acesso direto à história e à origem da sua própria cidade.
Texto: Francisco Welson Ximenes
Foto: Internet