28/7/2020

Como todos sabem, o Centro Administrativo do GDF, em Taguatinga, é conhecido popularmente como Buritinga. O conjunto de prédios, ainda desocupados, virou alvo de polêmicas e até mesmo suspeita de corrupção. Em 2019, o governador Ibaneis Rocha afirmou que ocuparia, logo, o Centro Administrativo, já que o GDF gasta aproximadamente R$ 9 milhões com aluguel dos prédios que a administração utiliza atualmente, no Plano Piloto. Ontem, (27/7), foi publicado no Jornal de Brasília notas explicativas sobre a administração do Buritinga, com respeito a demonstrações financeiras da Concessionária do Centro Administrativo do DF S.A. (Centrad). A companhia é uma sociedade anônima de capital fechado, com sede no DF, constituída em 6 de fevereiro de 2009, responsável pela construção, operação e manutenção do Centro Administrativo do GDF, localizado em Taguatinga. O Buritinga foi criado com o objetivo de agrupar em um mesmo local os órgãos e entidades da administração direta e indireta, integrantes da estrutura administrativa do GDF. Mas, até agora se encontra desocupado, com cerca de 97% das obras concluídas, segundo a Centrad. Os três por cento que restam aguardam a aprovação e assinatura de aditivo ao Contrato de Concessão, necessárias para a ocupação do Centro Administrativo. Além de agrupar todos os órgãos administrativos do GDF, o Buritinga vai evitar que centenas de milhares de pessoas se desloquem para Brasília, que é capital federal, para resolver problemas de ordem distrital.
Texto: Fabiana Silva
Foto: Internet