METRÓPOLE de uma região com mais de um milhão e meio de habitantes, Taguatinga sofre todos os dias, o dia todo, com o trânsito de milhares de carros de fora por suas vias, os quais só passam pela cidade, causando sérios problemas, inclusive engarrafamentos.

Na Via Central e nas avenidas Comercial, do Samdu, Pistão Sul e Norte, Via Estádio e Hélio Prates, os engarrafamentos são constantes na hora do rush – das 7 às 9 horas, pela manhã, das 17 às 19, à noite. 

CARROS DE FORA

São carros que vêm de Ceilândia, Samambaia, Guará, Núcleo Bandeirante, Recanto das Emas, Riacho Fundo, Brazlândia e Águas Lindas, passando por Taguatinga em direção ao Plano Piloto ou para outras cidades. 

No Centro, poucos param no comércio para comprar qualquer coisa. A maioria desses carros traz gente que ocupa os estacionamentos e usa os equipamentos públicos de Taguatinga, como escolas e hospitais, em prejuízo dos taguatinguenses.

No centro, especialmente, acontece um problema sério, que incomoda muito o taguatinguense, legítimo dono da cidade e dos seus espaços: ninguém consegue atravessar a pé a Via Central sem correr sério risco de ser atropelado. É que os carros de fora, a maioria passando pelo centro de Taguatinga, enxergam o pedestre taguatinguense, ao atravessar o centro de sua cidade, como um obstáculo à sua correria.

Muitos carros, pouco espaço, haja engarrafamento. A situação piora a cada dia, na medida em que o prometido transporte público continua sendo uma ausência cruel como serviço público, maltratando o passageiro quando aparece – além do caro preço da passagem, são ônibus velhos, sujos, lotados... que, muitas vezes, quebram antes de chegar ao destino.

Para minorar o problema, o GDF promete a construção de um túnel subterrâneo no centro de Taguatinga.