Pichação impune por toda a cidade

ATÉ QUANDO?

MATÉRIA recorrente no JORNAL SATÉLITE, a pichação de fachadas de lojas e até de residências por toda Taguatinga é um assunto que precisa de uma maior atenção das autoridades da área de Segurança Pública. É que o volume de pichações tem aumentado a cada dia, contribuindo decisivamente para piorar a imagem de Taguatinga –como uma cidade suja.


Todas as paradas de ônibus também ostentam a ação dos pichadores. Há lugares que oferecem dificuldade e até perigo para os vândalos, que devem precisar escalar paredes, sem auxílio de escada ou andaime. Nenhum lugar escapa dessa ação que parece, além de prejudicial à cidade e aos donos dos

pixa


locais, um tanto burra porque os pichadores gastam dinheiro com tinta, correm riscos e não ganham nada com isso.
No centro de Taguatinga, há dois locais que são alvo dos pichadores o tempo todo: as agências do Banco do Brasil e do Banco Itaú. Seus gerentes informaram que gastam tinta e mão-de-obra direto, sem sucesso. As fachadas das lojas é que são o alvo favorito dos vândalos. A gerente do Lojão do Bebê, Eliane Rosa de Oliveira, reclama que não há solução para tamanho absurdo. “A gente manda pintar as paredes, aí vem o cara e
picha de novo.”
No Brasil, a pichação é considerada vandalismo e crime ambiental, nos termos do artigo 65 da Lei 9.605/98 (Lei dos Crimes Ambientais), que estipula pena de detenção de 3 meses a 1 ano, e multa, para quem pichar, grafi tar ou por qualquer meio conspurcar edifi cação ou monumento urbano.
Em Taguatinga, os pichadores continuam agindo, na calada da noite – e até de dia – sem que as autoridades os reprimam.
Até quando?